domingo, 27 de fevereiro de 2011

RIO ANTIGO: Cidade Maravilhosa



Estácio de Sá foi o fundador da Cidade do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565. O objetivo da fundação foi dar início à expulsão dos franceses que já estavam na área há 10 anos. Morreu em 20 de fevereiro de 1567, um mês depois de expulsar os franceses, em conseqüência de uma infecção no rosto causada por uma flecha envenenada, que o feriu durante os combates.

Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil e tio do fundador da cidade transferiu, após a morte de Estácio de Sá, a cidade da área da Urca para o Morro do Castelo com o objetivo de melhor defender a cidade de ataques. Passou, em seguida, o governo do Rio de Janeiro para outro sobrinho, Salvador Correia de Sá.

Com o primeiro governo de Salvador Correia de Sá em 1568, inicia-se o que poderíamos chamar de dinastia carioca dos Correia de Sá. Com grande e enorme prestígio no Rio de Janeiro, por quase um século três gerações dos Correia de Sá governariam o Rio de Janeiro repetidas vezes. A Ilha do Governador possui esse nome por ter sido um engenho de açúcar de Salvador.

O litoral fluminense atraiu colonizadores portugueses e corsários franceses em razão do rendoso comércio de pau-brasil.

Combatendo os franceses instalados na Baía de Guanabara, Estácio de Sá, sobrinho do governador geral Mem de Sá, funda a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, em 1º de março de 1565.

Ocupando posição estratégica no litoral sul da colônia, na Baía de Guanabara, a povoação cresce como região portuária e comercial. No século XVIII, com o desenvolvimento da mineração, o Porto do Rio de Janeiro torna-se o principal centro exportador e importador para as vilas de Minas Gerais, por onde saem ouro e diamantes e entram escravos e manufaturados, entre outros produtos. Em 1763 a cidade transforma-se na sede do Governo Geral, em substituição a Salvador.

Em 1808, com a chegada da família real, o Rio torna-se a sede do governo português. Após a independência, a cidade continua como capital, enquanto a província enriquece com a agricultura canavieira da região de Campos e, principalmente, com o novo cultivo do café no Vale do Paraíba. Para separar a província e a capital do Império, a cidade converte-se, em 1834, em município neutro e a província do Rio de Janeiro passa a ter como capital Niterói.

Como centro político do país, o Rio concentra a vida político-partidária do Império e os movimentos abolicionista e republicano. Durante a República Velha, com a decadência de suas áreas cafeeiras, o estado perde a força política para São Paulo e Minas Gerais.

O processo de enfraquecimento econômico e político do Rio continua após a Revolução de 1930. A economia fluminense não se beneficia da industrialização,apesar de o estado ser escolhido para sediar a Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda, ponto de partida para a implantação da indústria de base no país.

A cidade do Rio de Janeiro mantém-se como importante zona comercial, industrial e financeira, mas com a mudança da capital federal para Brasília, em 1960, o declínio do novo estado da Guanabara é inevitável. Em 1974 os estados do Rio de Janeiro e Guanabara fundem-se por determinação do Regime Militar, constituindo o atual estado do Rio de Janeiro. Com o objetivo de recuperar a sua importância política e econômica os governos militares fazem grandes investimentos no estado, como a construção de Angra I e Angra II, no município de Angra dos Reis, e a implantação do pólo petrolífero na bacia de Campos, a mais produtiva do país.

Em 1934, o compositor baiano André Filho lança, para o carnaval uma das músicas brasileiras mais famosas de todos os tempos, transformada em Hino do Rio de Janeiro: Cidade Maravilhosa (cheia de encantos mil, cidade maravilhosa, coração do meu Brasil).

O Rio de Janeiro é uma cidade para ser ouvida, admirada, percorrida, descoberta. Esta é a única maneira de entender porque o Rio é incomparável!


ERA MUITA INGENUIDADE: Nacional Kid





A série conta a história de Dr. Massao Hata que se transforma em Nacional Kid, que vem de um planeta desconhecido e possui muitos poderes. Alguns extraterrestres matam um piloto, e ameaçam acabar com o Japão. Os governantes então querem saber o que estes seres estranhos pretendem fazer aqui na Terra. Os extraterrestres deixaram uma mensagem para eles dizendo que queriam que Nacional Kid trabalhasse para eles, e em troca trocaria ele pelas crianças que foram raptadas da Terra. Ele então decide se entregar para que as crianças possam ser libertadas, mas depois se rebela e consegue fugir dos Incas. Mas enquanto estava preso ele começou a perder seus poderes então durante uma forte chuva vai para fora de sua casa para que um raio o atinja e assim ele consiga obter novamente os seus poderes.
A série National Kid, teve ao todo, 4 histórias: Seres Abissais, Incas Venusianos, Seres Subterrâneos e O Garoto Espacial. Cada história foi exibida no Brasil, em vários episódios de 23 minutos. 

ETERNAMENTE, CAUBY









Cauby Peixoto Barros nasceu em Niterói RJ em 10 de Fevereiro de 1934. De família de artistas populares, o pai, conhecido por Cadete, tocava violão, a mãe tocava bandolim, o tio, Nono (Romualdo Peixoto) era pianista e homem de Rádio, o primo Ciro Monteiro foi cantor e compositor famoso, os irmãos Moacir e Araquem tornaram-se instrumentistas e a irmã Andiara foi cantora. Estudou num colégio de padres salesianos no Rio de Janeiro RJ, e já no tempo de estudante cantava no coral da igreja. Mais tarde, quando trabalhava no comercio, apresentou-se no programa de calouros da Rádio Tupi, Hora dos Comerciários, patrocinado pelo SESC e dirigido pela pianista Babi de Oliveira, conseguindo então chamar a atenção da Revista do Rádio, em 1949. Cantou também no conjunto de seu irmão Moacir, na boate carioca Casablanca e, em 1951, gravou seu primeiro disco, pela Som, lançando o samba Saia branca (Geraldo Medeiros), para o Carnaval. Em 1952, mudou- se para São Paulo SP, passando a cantar nas boates Oásis e Arpege, e na Rádio Excelsior, destacando-se sempre com repertório de músicas estrangeiras. Por volta de 1954, foi ouvido pelo empresário Di Veras, que, pretendendo renovar o elenco da Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, então dominado por ídolos como Emilinha Borba e Orlando Silva, o convidou para atuar naquela emissora. Seu lançamento na Rádio foi preparado nos moldes norte-americanos, com grande publicidade e muita promoção, e, em pouco tempo, ele também se tornaria um ídolo, adorado e perseguido pelas fãs. Sua imagem foi forjada para agradar: vestindo-se de maneira extravagante para a época, e colocando trinados e versos inexistentes em suas canções, criou um tipo diferente, obtendo sucesso imediato. Ainda em 1954, gravou com êxito o fox Blue Gardenia (Bob Russel e Lester Lee, versão de Antônio Almeida e João de Barro) e, nos cinco anos seguintes, foi considerado o cantor mais popular do pais. Em 1956 gravou em disco de 78 rpm, pela Columbia, Conceição (Jair Amorim e Dunga), que se transformou no maior sucesso de seu repertório. Da Rádio Nacional, passou para a Rádio Tupi e gravou Nono mandamento (Rene Bittencourt e Raul Sampaio), em 1957; Prece de amor (Rene Bittencourt), em 1958; Ninguém é de ninguém (Humberto Silva, Toso Gomes e Luís Mergulhão) e É tão sublime o amor (P. Francis Webster e Sammy Fain, versão de Antônio Carlos). Depois de aparecer na revista norte-americana Time como o maior ídolo da canção popular brasileira, foi convidado para uma excursão aos EUA, onde gravou, com o nome de Ron Coby, um LP com a orquestra de Paul Weston, cantando em inglês. De volta ao Brasil, comprou, em sociedade com os irmãos, a boate carioca Drink, passando a se dedicar mais a administração da casa e interrompendo, assim, suas apresentações. Em 1959, retornou aos EUA para uma temporada de 14 meses, durante os quais realizou espetáculos, apresentou-se na televisão e gravou, em inglês, Maracangalha (Dorival Caymmi), que recebeu o titulo de I Go. Numa terceira visita aos EUA, algum tempo depois, participou do filme Jamboreé, da Warner Brothers. Durante toda a década de 1960, limitou-se a apresentações em boates e clubes. Em 1970 reapareceu como vencedor do Festival de San Remo, na Itália, classificando em primeiro lugar a música que defendeu, Zíngara (R. Alberteli, versão de Nazareno de Brito). Em 1971 participou do VI FIC da TV Globo, no Rio de Janeiro, cantando Verão vermelho (Sérgio Ferreira da Cruz). A partir da década de 1970, passou a se apresentar em programas de televisão no Rio de Janeiro, e a realizar pequenas temporadas em casas de diversão noturnas do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em 1979 apresentou-se também em Vitoria ES e Recife PE, no Projeto Pixinguinha da Funarte, ao lado de Zezé Gonzaga. Em 1980, em comemoração aos 25 anos de carreira, lançou pela Som Livre o disco Cauby, Cauby, com músicas feitas especialmente para ele por Caetano Veloso (Cauby, Cauby), Chico Buarque (Bastidores), Tom Jobim (Oficina), Roberto e Erasmo Carlos (Brigas de amor) e outros. No mesmo ano, apresentou-se nos shows Bastidores, da Funarte, Rio de Janeiro, e Cauby, Cauby, os bons tempos voltaram, na boate Flag, São Paulo. Em 1982 apresentou no 150 Nigth Club, em São Paulo, ao lado dos irmãos Moacir (piano) e Araquem (piston) e lançou o LP Ângela e Cauby, o primeiro encontro dos dois cantores em disco, com sucessos como Começaria tudo outra vez (Gonzaguinha), Recuerdos de Ipacaray (Z. de Mirkin e Demetrio Ortiz) e a valsa Boa-noite, amor (José Maria de Abreu e Francisco Matoso). Em 1989, os 35 anos de carreira foram comemorados no bar e restaurante A Baiuca, em São Paulo, ao lado dos irmãos Moacir, Araquem e Iracema e Andiara (vozes). No mesmo ano, a RGE relançou o LP Quando os Peixotos se encontram, de 1957. Em 1993 foi o grande homenageado, ao lado de Ângela Maria, no Prêmio Sharp de Música. Em 1996, foi lançada pela Columbia caixa com 2 CDs abrangendo suas gravações de 1953 a 1959, com sucessos como Conceição.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

ESSE ERA O CLIMA NO BRASIL: DITADURA





Governo Castello Branco 

(1964 – 1967)


Bem que Leonel Brizola propôs ao presidente Jango resistir ao golpe de 1964 com armas na mão, a partir do Rio Grande do Sul. Mas o presidente, muito deprimido, não queria derramamento de sangue. Como milhares de brasileiros, os dois também se exilaram no estrangeiro.
Enquanto isso, no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema -, a classe média se confraternizava com a burguesia. Chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço, banda e chope. Abraços, choro de alegria, alívio pelo fim da desordem. O Brasil estava salvo do comunismo! Os crioulos não invadiriam mais as casas das pessoas de bem! As empregadinhas voltariam a ficar de cabeça baixa!
Mas nos subúrbios o medo substituía o chope. Ali, a revolução iria procurar os "inimigos do Brasil". E quem seriam esses monstros? Pessoas simples, enrugadas pelo trabalho duro, mas que tinham ousado não se curvar; operários, camponeses, sindicalistas.
Nenhum banqueiro, nenhum megaempresário, nenhum tubarão foi sequer chamado para depor numa delegacia, Eram todos homens de bem, pessoas que amavam o próximo... principalmente se o próximo fosse um bom parceiro de negócios.
Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares, intelectuais, políticos democratas. A UNE foi proibida e seu prédio, incendiado. A CGT, fechada. Sindicatos invadidos à bala. Nas escolas e universidades, professores e alunos progressistas expulsos. Os jornais foram ocupados por censores e muitos jornalistas postos na cadeia. A ordem era calar a boca de qualquer oposição.
Os políticos que não concordaram com o golpe, geralmente do PTB, tiveram seus mandatos cassados. Ou seja, perderam seus direitos políticos por dez anos. O primeiro cassado, inimigo número um do regime, foi Luís Carlos Prestes. O segundo foi o ex-presidente João Goulart. Depois, veio uma lista de milhares de pessoas que foram demitidas de empregos públicos, presas, perseguidas, arruinadas em sua vida particular. Juscelino e Jânio também perderam seus direitos, para que não tentassem nenhuma aventura engraçadinha na política. Só a UDN não teve punidos: coincidência, não?
Os comunistas, claro, eram perseguidos como ratos. Muitos foram presos e espancados com brutalidade. O pior é que o xingamento de “comunista” servia para qualquer um que não concordasse com o regime. Seria o suficiente para ser instalado numa cela, Fariam a reforma agrária num cubículo 2 X 2 e socializariam a propriedade do buraco no chão que servia de privada.
Para espionar a vida de todos os cidadãos, foi criado em 1964 o SNI (Serviço Nacional de Informações). Havia agentes secretos do SNI em quase todos os cantos: escolas, redações de jornais, sindicatos, universidades, estações de televisão. Microfones, filmes, ouvidos aguçados. Bastava o agente do SNI apontar um suspeito para ele ser preso. Imagine o clima numa sala de aula, por exemplo. Eu mesmo perguntei, certa vez, a um professor de história, “o que ele achava” de algo que os militares haviam decretado. Ele, apavorado, respondeu algo como: “Não acho nada! Eu tinha um amigo que achava muito e hoje ninguém acha ele!” Eram muitos os “desaparecidos” naqueles tempos... O professore correndo o risco de ser detido caso fizesse uma crítica ao governo. Os alunos, falando baixinho, desconfiando de cada pessoa nova, apavorados com os dedos-duros. A ditadura comprometia até as novas amizades! O pior é que o SNI cresceu tanto que quase acabou tendo vida própria, independente do general-presidente, a quem estava ligado. Seu criador, o general Golbery do Couto e Silva, no final da vida, diria amargurado: “Criei um monstro.”
O novo governo passou a governar por decreto, o chamado AI (Ato Institucional) O presidente baixava o AI sem consultar ninguém e todos tinham de obedecer. O AI-1 determinava que a eleição para presidente da República seria indireta. Ou seja, com O Congresso Nacional já sem os deputados e senadores incômodos, devidamente cassados, e um único candidato. Adivinha quem ganhou? Pois é, em 15 de abril de 1964 era anunciado o primeiro general-presidente, que iria nos governar o Brasil segundo interesses do grande capital estrangeiro nos próximos anos: Humberto de Alencar Castello Branco.
Castello tinha sido um dos figurões da Sorbonne, ou seja, dos intelectuais da ESG. A maioria de seus ministros também era oriunda da ESG, a “Escola Superior de Guerra”, réplica nacional do “War College” norte-americano. Tranqüilos com a vitória, os generais nem se importaram com as eleições diretas para governador em 1965. Esperavam que o povo brasileiro em massa votasse nos candidatos do regime. Estavam errados. Na Guanabara e em Minas Gerais venceram políticos ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek. (Em São Paulo não houve eleições. Seriam depois.) Mostra clara de que alguns meses depois do golpe ainda tinha muita gente que não apoiava o regime. Pois bem, os militares reagiram. Vinte e poucos dias depois das eleições desastrosas, foi baixado o AI-2, que acabava em definitivo com as eleições diretas para presidente da República. Agora, o presidente seria “eleito” indiretamente, ou seja, só votariam os deputados e senadores. Voto nominal e declarado, ou seja, o deputado era chamado lá na frente para dizer, no microfone, se votava ou não no candidato do regime. Quantos teriam coragem de dizer, na cara dos ditadores, que não aprovavam aquela palhaçada? Muito poucos, inclusive porque os mais ousados eram sumariamente cassados.
O AI-2 também acabou com os partidos políticos tradicionais. O PSD, o PTB, a UDN, tudo isso foi proibido de funcionar. Agora, só poderiam existir dois partidos políticos: a Arena e o MDB.
A Arena (Aliança Renovadora Nacional) era o partido do governo. Estavam ali todos os políticos de direita que apoiavam descaradamente a ditadura. De onde vinham? Basicamente, da UDN. Mas também um bando de gente do PSD, do PSP de Adhemar de Barros e, por incrível que pareça, muitos da velha guarda integralista. Apoiavam o regime militar em tudo que ele fazia.
O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o partido da oposição consentida. A ditadura, querendo uma imagem de democrática, permitia a existência de um partido levemente contrário. Contanto que ninguém fizesse uma oposição muito forte. O MDB era formado pelos que sobraram das cassações, um pessoal do PTB, alguns do PSD. No começo, a oposição era muito tímida. Nos anos 70, porém o MDB conseguia votações cada vez maiores para deputados e senadores. Então seus políticos - muitos eram novos valores surgidos na década - começaram a fazer uma oposição importante ao regime, capitaneados pela figura do deputado paulista Ulisses Guimarães (1916-1992) . Naqueles tempos, brincando é que se diz a verdade, comentávamos que o MDB era o “Partido do Sim” e a ARENA era o “Partido do Sim Senhor!”
O AI-3, do começo de 1966, determinava que as eleições para governador também seriam indiretas. Os únicos com direito a voto eram os deputados estaduais, que tinham de ir lá na frente e declarar para todo mundo em quem votavam. Mais intimidação seria impossível, não é mesmo? O circo estava todo armado para que a ARENA governasse todos os setores da vida nacional.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VINÍCIUS DE MORAES: O Poetinha

VINÍCIUS DE MORAES : O POETINHA









"Como dizia o poeta 
Quem já passou por essa vida e não viveu 
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu 
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu 
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não 
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão 
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir 
Eu francamente já não quero nem saber 
De quem não vai porque tem medo de sofrer 
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão 
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não"

domingo, 6 de fevereiro de 2011

DANCIN'DAYS: Que delícia relembrar









Dancin' Days foi uma telenovela brasileira, produzida e exibida pela Rede Globo de 10 de julho de 1978 a 27 de janeiro de 1979, às 20 horas. Foi escrita por Gilberto Braga e dirigida por Daniel Filho, Gonzaga Blota, Dênis Carvalho, Marcos Paulo e José Carlos Pieri, tendo contado com 173 capítulos

Júlia de Souza Matos é uma ex-presidiária, que ganha liberdade condicional após onze anos de prisão. Ela foi presa por matar acidentalmente um homem durante um assalto a um banco. Sua filha, com apenas 4 anos, é enviada a um orfanato e meses depois, vai morar com sua milionária tia, irmã de Júlia. Após sair da cadeia, onde sofreu muito, ela tenta se reaproximar da filha, Marisa de Souza Matos, tendo como principal obstáculo a irmã, Yolanda de Souza Matos Pratini, que criou a menina cercada de luxos e mimos, já que ela teve dois filhos que morreram recém-nascidos, ficou com um grande trauma de ter filhos novamente e viu na sua sobrinha a filha que ela sempre quis ter. Yolanda é uma socialite que optou por se casar por interesse para subir na vida, sempre teve inveja da irmã, e desde que Júlia foi presa, ela faz de tudo para afastar Marisa da mãe, já que ela acha que Júlia poderá influenciar negativamente a filha. Ela queria que Marisa e a irmã trilhassem o mesmo caminho de sucesso, luxo e poder, assim como ela mesma fez. Júlia, corajosa e determinada, tenta, sem muito sucesso, se restabelecer fora do presídio, tentando arranjar emprego, enquanto faz das tripas coração para ser aceita pela filha, que a trata com hostilidade e indiferença. Marisa é uma adolescente de temperamento rebelde, não se lembra muito bem do pai porque ele morreu quando ela era bebê, e é dominada pela tia, que a criou. Ela é a única que consegue conter o jeito brigão e encrenqueiro de Marisa, assim como a mãe. Em meio a tudo isso, Júlia acaba se envolvendo amorosamente com Cacá, um diplomata desiludido com a profissão. Tudo o que ela quer é o amor e o perdão de sua filha. Júlia vai morar com Cacá e arranja um emprego temporariamente.
Ao aproximar-se da filha com outra identidade, ela se disfarça e passa a conviver com a filha como uma garota da idade dela, sendo que Marisa nem desconfia de que a amiga é sua mãe. Júlia luta para que Marisa, à beira de um casamento precoce, tome decisões maduras perante a vida. Marisa é influenciada pela tia a casar por interesse e aceita, e passa a seduzi-lo e acaba engravidando para dar o golpe da barriga, nada do que ela queria, mas o que ela fez para agradar à tia.
No dia do casamento da filha, Júlia revela ser sua mãe e tenta impedir a cerimônia, sabendo que a filha vai sofrer por ter agido impulsivamente, mas não obtém sucesso. Ela bebe muito na festa e passa a dar escândalos. Ela é o oposto da irmã: sincera, mas brigona e escandalosa. A irmã é falsa, mas chique e discreta. Marisa morre de vergonha da mãe, e diz que sua tia é sua mãe. Durante a recepção da festa, acaba por agredir com palavras e pancadas, sem nenhum motivo, completamente embriagada, Franklin, o pai do noivo de Marisa, Beto que irá se casar porque a engravidou e não teria como escapar. Graças à atitude precipitada de uma convidada, Áurea, de chamar a polícia, Júlia acaba novamente presa, bêbada e gritando muito e xingando, para desgosto da filha, que chora de raiva da mãe.
Júlia é jogada alccolizada e maltrapilha num camburão e condenada a mais seis meses de prisão. Ela passa a sofrer muito mais na cadeia com a maldade das presidiárias. Ao entrar no camburão, Júlia promete vingança, considerando isso mais uma humilhação por conta da irmã e da filha e diz que as duas são iguais e se merecem. Ela jura a si mesma que ninguém mais a humilhará pelo seu passado.
Após sair da cadeia, Júlia passa a se tratar e para de beber. Ela conhece um milionário e eles passam a namorar, pois ela foi abandonada por Cacá na cadeia. Após meses sem falar nada a irmã e a filha que ela saiu da cadeia, ela aceita se casar com o milionário Ubirajara somente por dinheiro a princípio. Ele é um homem muito solitário e se revela totalmente apaixonado por ela, redescobrindo os prazeres da vida e Júlia, sem querer, descobre com ele o verdadeiro amor.
Após uma viagem internacional de lua-de-mel e um providencial banho de loja, retorna exuberante, milionária, toda maquiada, com roupas de grife, e com saltos super altos, se trasformando numa mulher chique e poderosa, que ninguém pisará mais. Ela volta numa limousine cara e importada, no dia da inauguração da discoteca Dancin' Days, sob a direção de Hélio, surpreendendo a todos — principalmente a Yolanda e a Marisa —, marcando assim a virada da personagem. Ela chega dançando muito, rebolando ao som alto das músicas modernas. Ela tira o roupão que vestia e passa a dançar com roupas curtas em cima das mesas, com um copo de whisky junto. Mais uma vez Marisa sente vergonha da mãe, que dá um show de sensualidade. Os homens gritam pedindo mais. Yolanda se choca e diz que a irmã virou prostituta e deu um golpe milionário. Júlia quer mais é aparecer e causar muitas polêmicas, além de envergonhar a irmã e a filha.
Após um show de sensualidade na pista de dança, nas mesas e balcões, Júlia dá início ao seu plano de vingança: Pisar nas pessoas que a fizeram sofrer - Cacá, que, ao reencontrá-la, não teve coragem de se separar da noiva, além de tê-la abandonado na cadeia, a filha, Marisa, que sempre a rejeitou. Marisa está sofrendo muito com o casamento com Beto, além de ter perdido a criança e sofrer humilhações e constantes traições dele, ela percebe que só sua mãe a quis bem, e que a tia é falsa e só pensa em si mesma. Também se vingará de Yolanda, que se encontra separada de Horácio está totalmente falida, sofrendo na pobreza e pagando pelas maldades que fez.
Júlia se torna uma mulher admirada por todos, assumindo a mesma postura fútil que marcava a personalidade da irmã, humilhando-a diante da sociedade. Agora a irmã é pobre e ela, rica. Marisa separa-se de Beto e passa a morar com a mãe, e com o marido dela, Ubirajara.
Após anos de uma convivência meio complicada mas feliz com a mãe, ela encontra um verdadeiro amor, engravida anos depois e se casa dando felicidade a mãe. Yolanda passa a viver na pobreza, morando num asilo, esquecida por todos. Ela entra em depressão e passa humilhações e agressões no asilo, pagando por toda sua inveja, falsidade e maldade. A irmã tenta ajudá-la, e a perdoa, mas Yolanda é tão orgulhosa e malvada que recusa a ajuda de Júlia.
Júlia continua milionária, vivendo uma vida luxuosa ao lado de Ubiratan, sendo muito chique e respeitada, viajando o mundo e acumulando mais dinheiro com sua empresa. Ela engravida de Ubiratan e nasce um lindo menino. Ela vira avó anos depois e passa a amar muito sua netinha.

MAMONAS ASSASSINAS: Carreira Relâmpago







Mamonas Assassinas foi uma banda brasileira de rock cômico. O som era uma mistura de punk rock com influências de gêneros populares, tais como forró, sertanejo, além de heavy metal, rock progressivo, pagode e música portuguesa. 

A carreira da banda, com o nome de Mamonas Assassinas, durou de Julho de 1995 até 2 de março de 1996 (7 meses) e não só a morte de seus integrantes, como também o sucesso destes, foi meteórico e estrondoso. Com um único álbum de estúdio, Mamonas Assassinas, lançado em junho de 1995, o grupo acarretou a venda de mais de 3 milhões de cópias no Brasil, sendo certificado com Disco de Diamante em 1995, comprovado pela ABPD. Álbum este, que com letras bem-humoradas, como "Pelados em Santos", "Robocop Gay", "Vira-Vira", "1406" e "Mundo Animal", os levou ao sucesso estrondoso. Porém, no auge de suas carreiras, os integrantes da banda foram vítimas de um acidente aéreo fatal.

DERCY GONÇALVES: Alegria aos 100 anos




 Aos 17 anos, Dercy desafiou padrões da época ao fugir de casa com uma companhia de teatro. Trocou seu nome de batismo, Dolores Costa Bastos, para tornar-se Dercy Gonçalves, uma atriz da época do teatro rebolado e das chanchadas. 

Dercy também passou pela televisão e foi uma das primeiras contratadas da Rede Globo, onde estrelou os dois primeiros programas de sucesso da emissora no horário nobre. Em 1989, fez o papel da mãe da rainha na novela "Que Rei Sou Eu?". 

Em 1991, aos 84 anos, sofreu um acidente de carro e quebrou a bacia. Ainda se recuperando, foi para a Marquês de Sapucaí com os seios à mostra, homenageada no enredo da Unidos da Viradouro — em 2004, voltou a ser destaque, dessa vez em um carro da Salgueiro. 

Também em 1991, passou por uma cirurgia por conta de uma úlcera e de um tumor. Em 1992, participou da novela "Deus nos acuda", fazendo o papel de um anjo da guarda nada convencional. 

A atriz, que ameaçou posar nua aos 90 anos, não gostava de água, nem a do mar. Ela mandou construir seu túmulo — com formato de pirâmide — no cemitério em que seu pai foi coveiro, em Santa Maria Madalena, sua cidade natal. Lá também fica o museu Dercy Gonçalves, com diversos objetos pessoais da atriz.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

DIANA: A Princesa de Gales










Diana, Princesa de Gales (nascida Diana Frances Spencer; Sandringham, 1 de julho de 1961 — Paris, 31 de agosto de 1997) foi a primeira esposa de Charles, Príncipe de Gales, filho mais velho e herdeiro aparente da Rainha Elizabeth II. Seus dois filhos, os príncipes William e Harry, são respectivamente o segundo e o terceiro na linha de sucessão aos tronos do Reino Unido, do Canadá, da Austrália, da Nova Zelândia e de outros doze países da Commonwealth.
Após o seu casamento com o Príncipe de Gales em 1981, Lady Di tornou-se uma das mulheres mais famosas do mundo: um ícone da moda, um ideal de beleza e elegância feminina, admirada por seu trabalho de caridade, em especial por seu envolvimento no combate à SIDA/AIDS e na campanha internacional contra as minas terrestres.
O casamento foi inicialmente feliz, mas terminou em 1996, após vários escândalos tanto por parte de Charles como de Diana.
A sua trágica e inesperada morte num acidente de carro, em Paris, foi seguida de um grande luto público pelo Reino Unido e, em menor escala, pelo mundo. Seu funeral, em setembro de 1997, foi assistido globalmente por cerca de 2,5 bilhões de pessoas.
Mesmo uma década após a sua morte, a "Princesa do Povo" (termo cunhado pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair) continua sendo uma das celebridades mais constantes na imprensa, servindo de tema para milhares de livros, jornais e revistas. O seu nome é citado pelo menos 8 mil vezes por ano na imprensa britânica.
Os vários biógrafos de Diana divergem-se quando o assunto é a decadência de seu casamento; Andrew Morton, por exemplo, culpa a "crueldade" de Charles, enquanto que Sally Bedell Smith aponta os supostos "distúrbios mentais" de Diana; a jornalista Tina Brown, por sua vez, atribui o desastre à ingenuidade da princesa em uma ficção forjada pelos tablóides.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

MARIA BETHÂNIA - Homenagem Cabocla Jurema







Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia, (Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946) é uma cantora brasileira que tem a marca de ser a segunda artista feminina em vendagem de discos do Brasil, sendo a maior da MPB, com 26 milhões de cópias. Atende pela alcunha de Abelha-rainha por causa do primeiro verso da música que dá nome ao LP Mel de 1979.
Considerada por muitos brasileiros uma das maiores cantoras da história do Brasil. É irmã caçula do compositor Caetano Veloso e da poetisa e escritora Mabel Velloso.

Nascida na Bahia, é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso e do compositor Caetano Veloso, e tia da cantora Belô Velloso e de Jota Velloso
Seu nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso, inspirado em uma canção famosa à época, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Maria Bethânia tornou-se uma das principais intérpretes da música brasileira, pois alguns críticos da música a julgam como incapaz de escrever suas próprias composições. Assim como Caetano, um dos maiores cantores e compositores contemporâneos brasileiros, mundialmente conhecido.
Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos e adepta tradicional do segmento religioso africano Ketu.

Hoje considerada uma das maiores intérpretes de sua geração, na infância sonhava em ser atriz, mas o dom para a música falou mais alto. Participou na juventude de espetáculos semi-amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil; em 1960 mudou-se para Salvador na intenção de terminar os estudos e passou a frequentar o meio artístico, ao lado do irmão Caetano. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós por ExemploMora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.
A data oficial da estreia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofiaAndaluziaFeitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa (que à época ainda usava o nome artístico de Maria da Graça). Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitosPra que mentirPierrot apaixonadoMeu barracãoÚltimo desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão, de Carlos Castilho. Ainda em 1966, depois de voltar à Bahia por um breve período, participou dos espetáculos Arena canta Bahia e Tempo de guerra, ambos dirigidos por Augusto Boal, também competindo em festivais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, apresentou-se em teatros e casas noturnas de espetáculos, tornando-se assim nacionalmente conhecida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

SELVA DE PEDRA





Selva de Pedra foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela Rede Globo entre 12 de abril de 1972 e 23 de janeiro de 1973. Foi escrita por Janete Clair e dirigida por Daniel Filho, Milton Gonçalves, Walter Avancini e Reynaldo Boury, com supervisão de Daniel Filho. Foi produzida em preto-e-branco e teve 243 capítulos.


Numa cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro, a jovem artista plástica Simone Marques é testemunha da briga entre Cristiano Vilhena, filho de um pobre pregador evangélico, e o playboy Gastão Neves, morto no incidente. Sabendo que Cristiano é inocente, Simone acoberta o rapaz, por quem acaba se apaixonando. Receoso de seu destino, Cristiano vai embora para a Cidade do Rio de Janeiro, à época pertencente ao Estado da Guanabara, trabalhar no estaleiro do tio rico, Aristides Vilhena, e Simone vai com ele vislumbrando um melhor futuro para a sua carreira artística. Os dois se casam e vão morar na Pensão Palácio, de propriedade da alegre Fanny, onde conhecem o malandro Miro, uma figura de caráter duvidoso.
Em contato com o universo do tio, Cristiano se vê envolvido com a charmosa Fernanda, uma das acionistas do estaleiro, e a noiva do seu primo Caio. Dividido entre a vida simples ao lado de Simone, e o poder e o dinheiro com Fernanda, Cristiano se deixa levar pelas artimanhas de Miro, que lhe propõe o fim de seu relacionamento com Simone, nem que isto tenha que custar a vida da moça. Fernanda, completamente apaixonada por Cristiano, deixa Caio para se casar com ele enquanto Miro planeja a morte de Simone, viabilizando assim o casamento de Cristiano, o que o tornaria um dos principais acionistas do estaleiro. Ao ser perseguida por Miro numa auto-estrada, Simone sofre um acidente e é dada como morta, enquanto Cristiano, sentindo-se responsável pela morte de sua mulher, não consegue se casar com Fernanda, abandonando-a no altar.
Humilhada, Fernanda enlouquece e jura vingança contra Cristiano, atrapalhando-o em seus negócios no estaleiro. Simone, que sobreviveu ao acidente, faz uma viagem e retorna assumindo a identidade da irmã falecida, Rosana Reis, reconhecida como uma artista famosa. Numa festa, Cristiano reconhece em Rosana como sua mulher, mas ela o repudia, responsabilizando-o pelo acidente. E agora, que ele será julgado pela morte de Gastão, Simone/Rosana é a única pessoa que poderá inocentá-lo.

CIGANA SANDRA ROSA MADALENA





Conta a lenda que há muitos anos na cidade de Sevilha, nasceu num acampamento cigano uma menina que deram o nome de Sandra Rosa Madalena. Muito bonita e prendada cresceu e foi seduzida por um conde casado, vindo a engravidar.
Grávida e sem marido, a cigana Sandra Rosa Madalena foi expulsa de sua tenda, porque diz a tradição cigana que as mulheres precisam casar virgens, não admitindo-se em seus acampamentos mães solteiras.
Indo ao encontro do seu amante, o conde casado para pedir-lhe ajuda, a cigana Sandra Rosa Madalena assinou a sua própria morte, pois com medo de escândalos, o conde casado ordenou a sua morte.
Depois de sua morte a cigana Sandra Rosa Madalena apareceu em sonhos para o seu povo, que orava por sua alma. Milagres em seu nome aconteceram e enfermidades foram curadas.
O artista cigano Sidney Magalcantor e ator em 1979, fez um filme contando a vida do povo cigano, cuja música tema é uma canção que enaltece a bela e prendada cigana Sandra Rosa Madalena.

CHICO XAVIER


Francisco Cândido Xavier (Pedro Leopoldo, 2 de abril de 1910 — Uberaba, 30 de junho de 2002), nascido como Francisco de Paula Cândido Xavier e mais conhecido popularmente por Chico Xavier, notabilizou-se como médium  e divulgador do Espiritismo no Brasil.
O seu nome de batismo Francisco de Paula Cândido, em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1966, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.

"Deus nos concede, a cada dia, uma página de vida nova no livro do tempo. Aquilo que colocamos nela, corre por nossa conta".